Adenomas hipofisários

 

-Os adenomas hipofisários são os tumores intracranianos mais comuns após gliomas, meningiomas e schwannomas. 

-A grande maioria dos adenomas hipofisários é benigna e de crescimento razoavelmente lento. Mesmo os tumores hipofisários malignos raramente se espalham para outras partes do corpo. 

-Os adenomas são a doença mais comum que afeta a glândula hipófise (pituitária). 

-Geralmente afetam pessoas na faixa dos 30 ou 40 anos, embora também sejam diagnosticados em crianças. 

-A maioria desses tumores pode ser tratada com sucesso.

  

Classificação de tumores hipofisários:

-Com base no tamanho, os tumores hipofisários podem ser divididos em microadenomas (<1 cm de diâmetro) e macroadenomas (> 1 cm de diâmetro). 

-Também podem ser classificados com base em características de coloração, como tumores cromofóbicos e cromofílicos. 

-Um classificação mais funcional tem sido usada mais habitualmente, dividindo esses tumores entre secretores de hormônios ou não.

 

Sintomas mais comuns:

• A apresentação de um macroadenoma pituitário está relacionada ao seu efeito de massa e pressão nas estruturas adjacentes.

• Cinqüenta a sessenta por cento apresentam sintomas visuais devido à compressão das estruturas do nervo óptico.

• Manifestações hormonais (relacionados à falta ou excesso de um dado hormônio). 

• Dor de cabeça pode estar presente

 

Tratamento Cirúrgico:

Um grande número de adenomas hipofisários precisam de ressecção. Assim, devem ser avaliados por um neurocirurgião para decidir sobre a indicação e técnica cirúrgica a ser realizada.

O acesso através das narina do paciente é a via de acesso na maioria dos casos. Por esse acesso, um neurocirurgião e um otorrinolaringologista trabalham juntos com auxílio de um endoscópio, chegando até o tumor através do osso esfenoidal.

Em alguns casos, dependendo principalmente do tamanho e localização do tumor, o acesso cirúrgico tem que ser feito através de craniotomia.

 

Tratamento Medicamentoso:

O tratamento com uso de hormônios deve ser realizado por um endocrinologista.

Em alguns casos (principalmente nos prolactinomas), medicamentos podem ser usados para controlar o crescimento do tumor e levar à melhora dos sintomas visuais e relacionados à secreção inapropriada de hormônios.

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Procure sempre um especialista

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Fonte: www.aans.org e www.medscape.org